terça-feira, 30 de junho de 2009

Time To Pretend

Você percebe que não está bem quando começa a chorar ouvindo MGMT. É absurdo o peso de algumas palavras, nesse caso, as palavras mãe, pai, irmã, cachorro e casa especificamente. Eu sou uma pessoa nostálgica, admito, mas ultimamente tenho me superado.
É só chegar na parte: "I'll miss the playgrounds and the animals and digging up worms/ I'll miss the comfort of my mother and the weight of the world/ I'll miss my sister, miss my father, miss my dog and my home/ I'll miss the boredom and the freedom and the time spent alone." que eu já começo a lacrimejar, e daí é um pulo até eu pegar minha caixa de fotos e ficar remoendo lembranças.
Confesso que do peso do mundo eu não sinto falta, até porque ele nunca pesou tanto como agora. Sério, acho que esses foram os 6 meses mais longos da minha vida. E o pior é que eles começaram tão bem, tinha tudo pra ser o ano perfeito, pena que muita coisa mudou. O que me dói é saber que não dá pra voltar atrás, tem tanta coisa que eu queria que tivesse volta.
Eu olho ao meu redor e parece que todo mundo tá seguindo em frente, e eles fazem isso parecer tão fácil, mas se é tão simples então por que que eu continuo parada no mesmo lugar?
Acho que eu preciso de férias. Minha mente precisa de férias, meu corpo precisa de férias, meu coração já tá pedindo aposentadoria, coitado. (e nessa hora ecoa a voz do Conrado: "eu só me fodo nessa merda").
E aos poucos eu vou cansando, como agora, meus olhos tentam fechar e me atirar num sono profundo. Mas eu insisto em mantê-los abertos, tenho tanta coisa pra fazer. Tanto livro pra ler, filme pra ver, lugares pra ir.
É.. acho melhor desligar o computador e começar a trabalhar, o tempo é curto, e eu acabei de desperdiçar preciosos minutos.

"There's really nothing, nothing we can do
Love must be forgotten, life can always start up anew."

domingo, 28 de junho de 2009

cansei

vou sair por aí vendo blog alheios
se eu te encontrar.. será que você encontra?

Tão escuro.....

Nenhum refém foi tão aprisionado como eu fui.
Nenhum super-herói poderia escalar
os muros que eu construí na minha mente.
Nenhuma verdade universal dessa vez.
Nenhum universo, a não ser o meu,
poderia se sentir tão desalinhado.
Tão frio que você não pode enfrentar.
Como um coração frio.
Não diga: "porque você não pode" .
Diga o que deveríamos ser.
Não mostre o que eu ressinto.
Não saiba, porque eu esqueço.
É tão cruel ser tão cego.

As luzes estão sumindo enquanto vejo você partir.
As luzes estão sumindo, deixando minha alma no escuro.

Any Given Sunday

Quando tudo na minha tarde resolve dar errado, eu crio um blog, já fiz isso tantas vezes que nem me lembro de todos, sempre os deleto, acho que tem a ver com estado de espírito.
Eu crio o blog, falo o que preciso, e depois passa, eu deleto.
Queria que minha vida fosse assim, seria tão mais fácil deletar as coisas que não servem mais pra nada.
E se eu pudesse deletar pessoas? Ou melhor... deletar ações. Afinal, não é só porque eu não vou com a cara de alguém que essa pessoa não seja significante, ou importante pra alguém, mesmo que esse alguém seja só a mãe e olhe lá.
Pessoas me cansam, mas a falta de pessoas me desanima. Falta tanta coisa, que chega a sobrar saudade.
É... é isso... estou nesse clima de nostalgia, vai ver é por isso que criei esse blog. Assim que a nostalgia passar eu o deleto, mas por hj ele fica aqui.